Amanhã, dia 1 de dezembro, é comemorado o Dia Mundial de Combate à AIDS. Atualmente no Brasil, vivem 827 mil pessoas com o vírus HIV, de acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. A boa notícia é de que com o avanço do tratamento, nem todas as pessoas com HIV desenvolvem a aids, que é o estágio avançado da presença do vírus no corpo. A aids está dentro do quadro de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e, que pode levar até a morte.
Além disso, o Ministério Público reconhece que algumas pessoas com HIV que tomam a medicação controlada e que estão com a carga viral indetectável não transmitem o vírus. No entanto, é necessário o uso contínuo dos medicamentos, para que o vírus não volte a ser detectável e transmissível.
De acordo com o infectologista e cooperado da Unimed Catanduva, Dr. Arlindo Schiesari Junior, a prevenção ainda é a melhor forma de combater o vírus e a doença. “O que vale é a prevenção. Usar preservativo ainda é a melhor forma de se cuidar e cuidar da sua saúde. Atualmente, temos preservativos feminino e masculino de tecnologia avançada, que são eficazes e não atrapalham a sensibilidade na hora da relação sexual”, disse.
Ainda de acordo com o infectologista, o maior problema da doença é que ela não apresenta sintomas em estágio inicial. “A grande maioria das DSTs não apresenta sintomas logo no início que a pessoa foi contaminada. Mas, sim quando a imunidade da portadora do vírus fica cada vez mais baixa e outros problemas de saúde começam a se manifestar. Em alguns casos a doença é detectada após 10 anos do contágio”, explicou.
Apesar de algumas doenças terem tratamento, nem todas têm cura, de acordo com o especialista. “As pessoas muitas vezes são contaminadas por doenças que não têm cura ou que causam problemas sérios de saúde, como infertilidade, deformidade da região genital ou mesmo o óbito. Por isso é importante a prevenção sempre”, alertou.
Para o Dr. Arlindo, o uso da camisinha ainda é a melhor maneira de evitar a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis. “A melhor forma de se evitar transmitir a doença para outra pessoa é usando preservativo. Porque muitas vezes a pessoa nem sabe que está infectada e acaba passando a doença para o parceiro ou a parceira. E, quando esta pessoa for descobrir que está contaminada, pode ser tarde demais, pois a doença pode já estar em estágio avançado”, orientou.
O médico afirma que fazer o teste e diagnosticar a doença precocemente faz toda a diferença no tratamento. “Se você teve uma relação sem proteção e não sabe se a pessoa era portadora de alguma DST, faça o exame, que é seguro e sigiloso. Não espere sintomas. Porque os sintomas demoram para se manifestarem. A doença se detectada no início pode ser controlada e o portador da DST ter uma sobrevida como a de uma pessoa que não possui a doença. O teste pode ser feito na rede Pública de saúde ou em convênios médicos”, disse.
Mais informações, (17) 3531-3174.
Fonte: Assessoria/Comunicação Unimed Catanduva